
numa esmagante noite de sexta feira,
que me prensa contra a parede de prazeres imaginados,
das promessas de sensações,
preenchimento de vazios,
infinitos que não veem.
mas, muito mais,
que promessas,
que cobranças,
que não-compromissos.
há os pecados mortais que me prometem,
mas só encontro pecados veniais.
no entanto,
só os mortais me salvariam.
noite vazia de sexta feira,
por que preciso preenchê-la?
parece uma prova,
concurso,
que seja!
mate- me de cerveja!
é como estar numa prova
de múltiplas escolhas,
do nada.
opções
que não respondem às questões.
onde estou ?
abandonado a respostas,
a questionamentos,
a promessas,
a respostas,
de mais uma sexta feira,
que junto com ela,
comigo
vão se acabar!
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