sexta-feira, 28 de maio de 2010

Poema_ sexta sem cesta

aqui,
numa esmagante noite de sexta feira,
que me prensa contra a parede de prazeres imaginados,
das promessas de sensações,

preenchimento de vazios,

infinitos que não veem.
mas, muito mais,
que promessas,
que cobranças,
que não-compromissos.

há os pecados mortais que me prometem,
mas só encontro pecados veniais.

no entanto,

só os mortais me salvariam.

noite vazia de sexta feira,
por que preciso preenchê-la?


parece uma prova,

concurso,
que seja!

mate- me de cerveja!


é como estar numa prova
de múltiplas escolhas,

do nada.

opções

que não respondem às questões.


onde estou ?
abandonado a respostas,

a questionamentos,
a promessas
,
a respostas,
de mais uma sexta feira,

que junto com ela,
comigo
vão se acabar!

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